Aos 23 anos, grávida e abandonada, comecei vendendo brigadeiros de porta em porta. Em meio ao cheiro doce de chocolate, encontrei minha resistência. Hoje, não só tenho minha própria loja, como também emprego outras mães que, como eu, precisavam de uma segunda chance. Ver meu filho crescer me ensina diariamente que a maternidade é uma superpotência.

Depois de anos lutando contra a escuridão da depressão, descobri na terapia não só uma saída, mas um chamado. Cada sessão me lembrava do valor da escuta e da empatia. Hoje, como terapeuta, ajudo quem se sente perdido a ressignificar sua dor, provando que nossa maior ferida pode se tornar nossa mais forte fonte de força.

Quando meu casamento terminou aos 55 anos, pensei que tudo havia acabado. Mas resolvi experimentar aulas de dança de salão e, em cada passo, encontrei alegria e renovação. Hoje, viajo com minhas amigas, namoro novamente e vivo com intensidade, provando que a vida pode surpreender a qualquer idade.

O vício me levou a uma overdose que resultou na amputação da minha perna direita. No fundo do poço, uma piscina me ofereceu redenção: a natação. Hoje, sou medalhista paralímpico e uso meu exemplo para inspirar jovens a acreditarem no poder da superação.

Durante três anos, morei em bancos de praça e estações de trem. Um dia, entrei em uma biblioteca pública e encontrei abrigo para a mente em livros. Estudei por conta própria, consegui bolsa de estudos e hoje sou professor universitário, dedicado a inspirar jovens de periferia.

Saí da prisão determinado a não repetir erros do passado. Com ajuda de voluntários, fundei uma ONG que oferece cursos e oportunidades de emprego para ex-detentos. Hoje, testemunho vidas sendo reconstruídas — inclusive a minha.